sábado, 20 de agosto de 2011

Punir Jóbson é atirar contra o próprio pé


Não vejo de forma tão exata a causa de insubordinações entre o grupo e o comando. Jóbson não pode ser bode expiatório e servir de justificação para outros jogadores que querem apenas uma brecha para justificar indisciplina.

Jóbson é incomum, merecia uma punição menos prejudicial ao próprio grupo, já que ele é o artilheiro do time, e um time sem o seu artilheiro é menos time. Ele afinal é importante por seu próprio mérito e não poque chega na hora. Ele é diferenciado.

Não estou com isso justificando indisciplina, até porque acho que ele deveria ser punido com uma multa, mas jamais ser punido por aquilo que ele tem a dar para o grupo de melhor que é seu futebol num momento tão decisivo.

Lamento que confundam futebol como trabalho subordinado onde todos fazem as mesmas coisas sem nenhuma distinção de seus méritos, funcionam como máquina a ser regulada. Futebol não é isso! Futebol é mais, é arte, é sublimação, é nosso perdão.

Punir Jòbson sem antes punir todo um espetáculo e o próprio time é impossível. Jóbson era a esperança do Bahia de gols, pois para mim punir Jóbson seria como tirar Beijoca do Bahia no tempo que ele resolvia.

A punição seria bem vinda se fosse em forma de multa, mas punir a equipe e o espetáculo é coisa de técnico turrão e mais acostumado com pessoas medíocres, que prezam mais pela força em serem iguais a todo mundo. E futebol é arte, não é trabalho repetitivo, nem subordinado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário